terça-feira, 14 de julho de 2015

O BEM SEMPRE VENCE O MAL

 O título deste post pode até parecer simplório e infantil a princípio, mas reflete muito da minha maneira de pensar e é com tristeza que vejo que a cada dia menos pessoas pensam dessa forma, desiludidas e/ou decepcionadas com a realidade a nossa volta.

Eu faço um questionamento à todos vocês: A realidade é tão ruim assim ou é nisso que a mídia quer que a gente acredite?

Podem me chamar de otimista deslumbrado, mas acredito firmemente que se trata da segunda opção, e afirmo isso amparado pelos diversos exemplos que vejo a minha volta, vamos a eles:

Quantas pessoas no país sabem da existência do projeto [hi] school? Um projeto que transmite valores como honestidade, reconhecimento, o poder do exemplo, dentre vários outros para jovens estudantes do DF. Quase ninguém sabe. O IBOPE não dá moral para esse tipo de notícia,

Quantas pessoas sabem que o cantor Cristiano Araújo doou 2 milhões de reais para o hospital do câncer de Barretos? Preferem ficar divulgando fotos de sua morte ou então ficar questionando o seu status de ídolo nacional.

O quanto é divulgada a turnê do show "Amizade Sincera 2" com 2 ícones da cultura popular nacional, Sérgio Reis e Renato Teixeira e que em algumas apresentações contam com a participação daquele que, provavelmente, é o melhor tocador de viola do mundo, Almir Sater? Muito pouco. Será que quando esses três morrerem vão ser questionados como ídolos nacionais e Almir questionado como melhor do mundo ao invés de exaltarem suas contribuições únicas para a cultura nacional?

Quantos trabalhos voluntários feitos por brasileiros para preencher lacunas deixadas pelo Governo são desconhecidos do grande público?

O que vende jornal é a violência, a corrupção, o mal feito, mesmo que seja em um município que ninguém ouviu falar. O bem feito nesse mesmo município ninguém sabe, mas o mal com certeza vai chegar ao seu conhecimento.

Posso citar vários e vários exemplos como estes, mas vou me conter com estes.

Outro fato que contribui para o mal ser mais divulgado que o bem é a ideia de que quem divulga o bem está querendo se promover e quem divulga o mal só está querendo alertar as pessoas. Reconheço uma certa verdade nessa afirmação, porém proponho uma troca: vamos procurar coisas boas nas coisas ruins da vida e parar, ou diminuir, a procura de coisas ruins nas coisas boas? Quem topa?

Imaginem se eu, cadeirante, valorizasse as coisas ruins que eu já passei e os perrengues que ainda passo na vida em detrimento das coisas boas que a deficiência me proporciona, que não são poucas. Não conseguem enxerga-las? Eu ajudo.

A deficiência ajuda a aguçar a cada dia o meu senso de humildade, me ajuda à valorizar pequenas conquistas diárias - me transferir sozinho da cama para a cadeira por exemplo -, a deficiência as vezes me dá acesso a um lado mais amável das pessoas, por muitas vezes escondido etc.

Então é isso galera, espero que reflitam sobre o tema




 

2 comentários:

  1. Mandou bem Roginho, mas a verdade é que nunca usamos a felicidade Como referência para nosso crescimento. As vezes acho que ser feliz é uma "coisa" intrínseca da vida, por isso notamos e guardamos com muita facilidade tragédias e noticias ruins. A verdade é qye vc tem toda razão. ...

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  2. Caro Roger, que felicidade poder fazer parte da sua vida.
    Eu topo o desafio de procurar mais e sempre as melhores coisas nas coisas ruins e parar de procurar coisas ruins nas boas.
    A sua alegria me contagiou e sempre que me sinto, de alguma forma triste, lembro desse seu sorriso e meu coração se alegra. Grande abraço!

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